Refletir é evoluir sem fazer
grande esforço. Nessa linha, tenho pensado um pouco sobre o que mudou nos
últimos tempos por aqui, no RJ. Vislumbro cenários mais amplos e não tenho
discutido no blog sobre nossas questões “caseiras”. Porém, algumas delas sempre
passam pela cabeça, vez ou outra.
Com a nova gestão de nossa
federação, pudemos perceber o quanto estávamos “abandonados” e como a prática e
evolução do Xadrez estavam comprometidas e fadadas ao insucesso. Muito se fez
nos últimos tempos. E, diante de todo quadro de mudanças, há quem se manifeste
positiva ou negativamente. Isso é normal. Surgem discussões sobre a necessidade
da taxa anual do atleta; sobre a suspensão automática por transferência entre
clubes; sobre os valores praticados a título de inscrição; dentre outros
questionamentos.
O fato é que estamos em constante
evolução e o debate é a expressão máxima de que existe democracia em voga. Não
só respeito as diversas opiniões que li a respeito dos temas mais “polêmicos”,
como também, dentro de minhas limitações, busquei me contrapor aos argumentos
que me pareceram equivocados.
Resolvi escrever este post sem o
intuito de polemizar, mas sim com o de sinalizar para algo que considero o
“calcanhar de Aquiles” de qualquer conjunto de pessoas que tenham por objetivo
realizar algo de forma harmônica: a participação.
Hoje existem diversas frentes de
trabalho na Federação de Xadrez do Estado do Rio de Janeiro. Elas foram
delineadas para preencher lacunas deixadas ao longo de muitos anos de
“imprecisões”. O grande problema é que, apesar da existência de bem-aventurados
dispostos a capitanear certas missões, necessária é a presença, colaboração e
participação efetiva dos membros dessa comunidade em constante expansão. Em
resumo, precisamos participar mais. Precisamos, dentro de nossas possibilidades
e óbvias limitações, nos colocarmos disponíveis para agregar algo à atividade
de que tanto gostamos.
Eu vivo me perguntando se isso é
pedir muito. Eu indago a mim mesmo se é mais fácil criticar e eventualmente elogiar,
em vez de se mostrar disposto a minimamente construir algo. Tenho percebido a
necessidade de chamar as pessoas para darem sua contribuição, em todas as
esferas de atuação. Há o que fazer! Há um lugar para você ajudar! Tem gente
precisando de você. E nós só temos a ganhar.
Nós,
enquanto amantes ou profissionais do Xadrez, precisamos da FEXERJ, mas eu
escrevi tudo isso para dizer, com um pouco mais de robustez, que ela também
precisa de nós. E precisa demais!!
Grande abraço,
André Kemper