6 de setembro de 2015

Por que passei a jogar pelo ES...

Meus caros,

Nem sempre conseguimos cumprir nossas promessas. E o meu maior objetivo aqui no blog é sua atividade. Infelizmente, a nova rotina não tem permitido que eu dê ao blog a atenção que gostaria. Porém, esta é uma realidade que pretendo mudar a partir de hoje. Pretendo investir algum tempo entre falar dos eventos de que participei, dos puzzles que montei e do que mais parecer interessante.

Troféus conquistados no Espírito Santo

Neste momento, cabe-me esclarecer, em poucas palavras, quais são as razões de ter me transferido para o Espírito Santo. E isso eu considero relativamente simples de fazer.

Como muitos sabem, estou morando e trabalhando desde abril deste ano, em Linhares, cidade agradável do interior do Espírito Santo. Além disso, tenho jogado diversos torneios pelo estado. Joguei em Vitória, Santa Maria de Jetibá, Jaguaré, Aracruz e Guarapari. Encontrei na Federação Espiritossantense de Xadrez (FESX) um grupo de abnegados que está melhorando uma estrutura. E está funcionando. Os eventos são bem organizados e há boa diversidade no calendário. A crise econômica também atingiu nosso esporte e os patrocínios, já pequenos, estão menores. Vejo o pessoal aqui fazendo verdadeiros milagres!

Os jogadores aqui foram bastante receptivos comigo. Desde o primeiro torneio, comecei a estabelecer vínculos de amizade e a simpatia de todos é de fato contagiante. Depois de ter jogado alguns torneios, decidi jogar o Campeonato Estadual Absoluto. Sentia que poderia brigar pelo título e por uma das vagas na Semifinal do Brasileiro. Para tal, era necessário jogar pelo estado do Espírito Santo. Considerei natural fazer a minha transferência. Alcancei um dos objetivos, a vaga para a semifinal. Porém, ainda terei duas oportunidades de ser campeão estadual em 2015 (CERAP e CEREL).

Recebendo troféu de vice-campeão estadual

Por mais que haja consequência na minha vinculação à FEXERJ, não vejo razões para, enquanto estiver aqui no Espírito Santo, voltar a jogar pelo Rio de Janeiro. Já me entendi com o meu atual clube - Tijuca Tênis Clube - e torço para que conquistem mais um título estadual no Interclubes que se aproxima. Infelizmente, em 2015 será sem a minha ajuda. Saudações ao amigo e dirigente Alexandre Lima, idealista que move o Xadrez por absoluto amor ao esporte.

No mais, agradeço aos amigos que bem me receberam aqui e aos que sempre estiveram ao meu lado no Rio de Janeiro. Em especial, ao amigo Marcelo Einhorn - o eterno. Amigo, não chore, um dia eu volto.

Em breve, falo sobre o circuito capixaba de Xadrez.

Abraços,
Kemper