11 de abril de 2013

Como se monta um puzzle?

Um presente para minha filha!!

Meus caros,

Neste momento, estou aguardando o final de semana para jogar o Campeonato Carioca 2013. Meu amigo David Yunes vai dar uma força na cobertura do torneio. Esperamos boas partidas por lá. Eu por aqui e ele em seu blog, o Xadrez Natural, tentaremos minimamente informar sobre o que estiver acontecendo. O site da FEXERJ já divulgou a lista de participantes. Aproximadamente 60 jogadores. Lá serão encontrados os links para o Chess Results. Basta clicar AQUI.

Para variar um pouco, resolvi colocar algumas fotos e dar algumas singelas dicas para quem gosta de puzzles, ou quebra-cabeças... Eu, com essa fratura aqui no pé, dividi meu tempo entre as atividades acadêmicas, meus estudos em geral e, claro, puzzles!! Minha produção nos últimos 20 dias foi boa. Foram 4 puzzles. Vou dividir o post em dois, para não cansar...

O primeiro passo é comprar um bom Puzzle. Eu indico dois bons sites: o  Puzzle Brasil, que é muito bom, entrega rápido e tem um preço justo; e o Achei Puzzles, que tem artigos importados, cujo envio encarece um pouco, mas o material vale o preço. A dica é comprar uns três ou quatro, para minimizar os efeitos do frete. Comecei bem de leve e comprei um Puzzle do Romero Britto, de 500 peças, na RiHappy. Eu recomendo, pois, apesar de muitas cores, é relativamente fácil identificar onde fica cada grupo. No começo, a visão assusta um pouco, mas depois melhora.


Segui aquela regra básica de começar pelas partes retas - o contorno da foto. E depois fui meio na intuição, agrupando as peças sobre a mesa mesmo... Reparem que há linhas bem definidas na foto, o que facilita a montagem por zonas.


Depois de umas 3h de entretenimento, já acreditava que seria possível terminar o quadro no mesmo dia. Não parece, mas ainda havia muitas peças do lado de fora... eu até que tentei, mas fui cansando e cheguei à foto abaixo...


Depois de 4h quebrando a cabeça, resolvi deixar nesse estado aí para finalizar. Para quem dispõe de espaço e não tem bichos de estimação, o puzzle não requer maiores cuidados. Porém, se for necessário guardar tudo, é bom que você tenha um porta-puzzle. O meu é para quebra-cabeças até 3.000 peças. Pode ser visto AQUI.

No dia seguinte, depois de mais uns 90 min de diversão, cheguei ao resultado final, o que muito me animou para adquirir novos puzzles...


A pergunta natural que se faz é a seguinte: O que fazer agora? Eu resolvi guardar o puzzle. Apliquei uma cola da Grow (veja AQUI) e vou colocar em uma moldura. É muito bom você montar um quadro dessa forma. Pode compor ambientes, dar de presente etc. 

Comprei vários... e comecei um projeto um pouco mais complexo: uma foto de Dubai, fragmentada em 1.000 peças. Foram comprados na mesma loja...

Precisei estabelecer algum critério para montar o puzzle, pois 1.000 peças já não seria algo tão fácil. Mantive a etapa de separar as peças com terminação reta, para montar o contorno do desenho. Foi tranquilo...

Na foto, dá até para notar a bota que fixa meu pé... 

Separei as peças em grandes grupos de cor, mas confesso que isso me atrapalhou bastante, porque a foto não era tão fácil de identificar quanto no Romero Brito. Mas eu não estava com pressa...


Resolvi utilizar a linha do mar como base de trabalho e o prédio - que parece um barco - no meio da foto como parâmetro. Evolui bem até a foto abaixo. 


Vejam que depois de minha primeira sessão mal dá para perceber o que tem na figura. Confesso que não controlei bem o progresso de cada dia. Sei que, no total, foram 6 dias. E, claro, não fiz só isso, ou teria terminado em dois... 


Esta foto é ótima, pois a tirei junto com a caixa do puzzle. Dá pra notar duas coisas: é muita cor e muita peça! Podem reparar também que a separação de peças foi feita de forma precária. Melhorei isso apenas no quarto puzzle, mas isso é uma outra história...


Acho que só consegui evoluir aqui por causa desse contorno (meio fio) do bosque. Fui montando a partir dele e as peças foram se encaixando. Aqui, o puzzle está mais ou menos na metade. As coisas vão ficando mais fáceis na separação das peças, mas os encaixes parecem cada vez mais raros. De certa forma, é empolgante. Você pode se perguntar: Empolgante?? E eu vou te responder duas coisas: primeiro, eu jogo Xadrez; e segundo, só fazendo para negar.


Em um quebra-cabeça, é muito importante que se tenha a referência. Nem sempre a foto da caixa ajuda muito. Aqui eu estava um pouco agoniado, pois estava muito difícil fechar a parte de baixo. Acho que foram duas ou três sessões (3h cada) para chegar à foto abaixo.


Bonito, não? Só tinha um problema: TODAS as demais peças eram azuis. Fiquei doido... Mas é aí que usamos um outro recurso, que é a divisão por formato. Separei as peças em colunas, ordenando-as pela forma de encaixe. Isso facilita, pois você vai testando as peças de uma determinada categoria. Quando consegue encaixar, já sabe qual é a categoria da próxima e assim vai. Não tem jeito... É meio braçal, mas evolui.


Esta penúltima foto, que está invertida porque me dediquei a montar o puzzle de cabeça para baixo para ficar mais próximo dos azuis, retrata o quanto é complicado encontrar as peças quando há diferenças de tom apenas... 


Depois de quase uma semana, finalmente cheguei ao fim daquele que se tornará mais um quadro espalhado pela casa...

Em breve, vou colocar aqui os outros puzzles. Só pra dar uma variada!!!

Grande abraço,
Kemper